O presidente do Senado, José Sarney, cunhou a frase acima em 1985, rebatendo a perplexidade que se instalara no país em razão de sua posse como presidente da República (face à morte do Dr. Tancredo).
Semanalmente, Sarney escreve em jornal de grande circulação texto que é reproduzido por outros veículos Brasil afora.
Temas candentes, temos aos montes. Crise financeira mundial, degradação do meio ambiente, endemias a três por dois, saneamento básico do Senado Federal etc. Mas...
Assunto eleito esta semana: cartão de crédito. Trecho final: "Pois o nosso cartão companheiro de viagem é o máximo: nosso amigo a 14% ao mês. É como se desabafa no Nordeste: amigo assim, só na Baixa da Égua!"
Abstraída a relevância do tema escolhido, convém dizer que os encargos do cartão variam de acordo com a 'retribuição' oferecida pelo usuário: quanto mais dinheiro no banco, menores os encargos. Com tantas pensões e auxílios (moradia não mais!!), Sarney deve pagar 14% ao ano, quando muito, se é que precisa utilizar o limite de crédito de que dispõe.
Tortura braba é essa a que está submetido o imortal Sarney: escrever sobre que assunto, meu Deus, a cada semana?!
Síndico da catástrofe. Taí uma expressão candente.
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