15 de setembro de 2008: concordata do Banco Lehman Brothers, marco da crise financeira mundial.
Banqueiros e corretores deitaram e rolaram por anos a fio, sob a postura complacente de Alan Greenspan, presidente do FED, timoneiro de Clinton e Bush.
Veio o desastre, e em seguida o Estado.
Bancos, corretoras, montadoras, todos se sairam numa boa. EUA e resto do mundo teriam despendido entre US$ 10 e US$ 15 trilhões para segurar as pontas.
Na hora do desespero, aos socorridos não interessava saber se o Estado era o Estado-Estado ou o Estado-Mínimo; o importante era o poder do Estado de 'alavancar' dólares salvadores.
Em meio a um mundo ainda inseguro, desponta o Brasil como surpresa positiva, o que é reconhecido pelos analistas mais isentos mundo afora.
(Já internamente, enquanto no Canal Livre da Band de 13.09 Luiz Carlos Mendonça de Barros, entre outros economistas, faz uma análise equilibrada e louva o fato de o Brasil ter sido habilidoso, Boris Casoy, Joelmir Beting, Fernando Mitre e Antonio Teles sustentam que o 'feito' do Brasil é irrelevante, já que a saúde, a segurança e o transporte são uma bagunça, cabendo a Beting arrematar: 'O Brasil não saiu da crise por causa do Governo, saiu da crise apesar do Governo'. Os rapazes estavam mesmo bastante incomodados; até mandaram o comedimento às favas, ao praticamente confessarem haver votado nas oposições em 2002. Claro: se no final do governo FHC restava um país sucateado, então os citados jornalistas, coerentemente, votaram contra. Quem diria, Boris!).
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