Lá, LINA Vieira, que, enrolada, afirma ter feito um belo e incisivo poema, mas que o esqueceu, e também diz não lembrar dia e ano em que o elaborou.
'Pô, poeta LINA Vieira, nem o título?!'
'Juro: nem o título. Mas fiz, sim, um belo e incisivo poema'. (Pano rápido).
Cá, Cora CoraLINA, poeta goiana, 1889/1985:
'(...)
Remove pedras e planta roseiras e faz doces.
Recomeça.
Faz de tua vida mesquinha um poema.
E viverás no coração dos jovens
e na memória das gerações que hão de vir.
Esta fonte é para uso de todos os sedentos.
Toma a tua parte
vem a estas páginas
e não entraves seu uso
aos que têm sede'
(Cora CoraLINA, outubro 1981).
A Cora mata a cobra e mostra o poema!
('Mas, rebate a grande mídia: a Lina Vieira foi tão consistente! A atitude dela, firme, foi, antes de tudo, poética, merecedora do crédito que só as almas mais sensíveis são capazes de oferecer').
Dodó;
ResponderExcluirCora Coralina, grande, enorme poeta! Baseado nela, criei uma poeta no meu blog: Nora Drenalina.
Qui! Qui!
Solda
Doceira maravilhosa! De quando em vez saboreio poemaços. Nora Drenalina, rá!
ResponderExcluirAbração, Soruda - e tchau, que agora eu vou ler o blog do Solda.
Dodó.
Imaginem se Cora Coralina não tivesse cursado apenas até a terceira série do antigo primário...
ResponderExcluirO importante é que essa grande doceira e escritora nunca perdeu a doçura da alma...
Beijos açucarados.
Laurinha.