segunda-feira, 29 de junho de 2009

NA GAIOLA ATRÁS DAS GRADES


"DEIXO UM LEGADO DE VERGONHA À MINHA FAMÍLIA. SOU RESPONSÁVEL POR MUITO SOFRIMENTO E MUITAS DORES. VIVO ATORMENTADO".


(Bernard MADOFF, 71 anos, ex-presidente da NASDAQ, a bolsa de valores tecnológicos americana, ex-conselheiro da SEC-Securities and Exchange Commision e responsável pelo maior golpe financeiro em todos os tempos, envolvendo US$ 170 bilhões e 13.500 investidores individuais.

Madoff foi condenado a 150 anos de prisão, pelo juiz Denny Chin.

Numa das centenas de cartas recebidas pelo juiz Chin, uma investidora pedia a condenação de Madoff à pena máxima, se possível 'numa gaiola atrás das grades'.

O juiz Chin cuidou do caso singularmente - e sozinho mandou Madoff para a purgação eterna.

Tudo isso em alguns meses.

No Brasil, caberia recurso ao Tribunal Regional Federal, em seguida ao Superior Tribunal de Justiça e ao final ao STF - e com Madoff em liberdade, visto que a sentença do juiz Chin não transitara em julgado. Sem contar os pedidos de suspeição do juiz, de anulação das provas, de execração do delegado...

Em resumo: no Brasil, gaiola para Madoff, nem a das loucas).

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