Luiz Carlos Mendonça de Barros foi há pouco entrevistado no Canal Livre/Band por Joelmir Betting e Fernando Mitre.
Para certa decepção de Mitre, o economista, em linhas gerais, afirmou que o Brasil ostenta fundamentos sólidos, soube adotar as medidas que se impunham e tem amplas possibilidades de passar pela borrasca sem maiores traumas - tudo a depender, obviamente, do comportamento do mercado externo, notadamente dos níveis de consumo dos EUA.
Sintomática a observação de Mendonça sobre a 'tendência pendular' verificada no mundo, em que ora se valoriza 'in totum' o Mercado, ora se exalta o Estado, 'mesmo ineficiente', nas palavras dele (ou seja, o Estado, a priori, é ineficiene - só servindo mesmo, pelo visto, para cobrir os rombos gerados pelo Livre Mercado, frutos de alavancagens tresloucadas e derivativos desavergonhados. Não nos surpreendamos se, depois de se arrumarem, os iluminados tentarem impedir a necessária regulamentação e escorraçar o Estado ineficiente).
Voltando ao Brasil: em resumo, Mendonça se disse na expectativa de que 'o gato não vai comer o peixinho do aquário', ao que Joelmir assentiu.
Mas, que tem gente querendo botar petróleo no aquário, tem.
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