Muito presente na rotina dos economistas, o ÍNDICE DE GINI mede o grau de desigualdade existente na distribuição de indivíduos segundo a renda domiciliar per capita. Seu valor varia de ZERO (todas as rendas são iguais) a UM (apenas um indivíduo detém a renda total e os demais indivíduos nada têm). Portanto, quanto mais distante de UM, melhor o Índice de Gini, isto é, menor a desigualdade.
Segundo a OIT Organização Mundial do Trabalho, agência multilateral ligada à ONU, com sede em Genebra, Suíça, o Índice de Gini do Brasil evoluiu de 0,58, em 1997, para 0,52 em 2007. Entre as causas da redução da desigualdade estão, segundo a OIT, as aposentadorias rurais e o Bolsa Família, programa rotulado por críticos de matizes variados como meramente eleitoreiro - epíteto que a OIT desaprova.
Os analistas, aliás, apontam o Bolsa Família e o PAC como duas das salvaguardas do Brasil para o enfrentamento das intempéries advindas da crise financeira mundial.
Enquanto isso, nos EUA, o Food Stamps ('Cupons de Alimentação', o Bolsa Família de lá, instituído durante a 2ª Guerra Mundial) contemplava 31 milhões de americanos até o final de 2008, cabendo a cada um U$ 6 por dia. O pacote de Barack Obama autorizou a ampliação dos gastos do Food Stamps em 13%.
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