O Monstro Sagrado tinha o rabo preso ao Corrupto-Mor, que tinha o rabo preso ao Leviatã Midiático, que tinha o rabo preso ao Tribuno Ilibado, que tinha o rabo preso ao Escriba Intemerato, que tinha o rabo preso à Analista Impoluta, que tinha o rabo preso à Banca Estabelecida, que tinha o rabo preso ao Especulador Insaciável, que tinha o rabo preso a todo mundo.
E todos procuravam agir articuladamente, buscando, com sutil e absoluto empenho, alcançar um gran finale: impunidade absoluta.
Um deles, espirituoso como sempre, tripudiou: "Ah, ao final, preso, mesmo, só o rabo!"
Instado a respeito, o Futuro Inexorável limitou-se a sorrir enigmaticamente.
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