.
Ministro decano do Supremo Tribunal Federal avalia que, “sem exagero, com todos esses arroubos de Bolsonaro, na verdade, nós nunca estivemos tão vizinhos de uma ditadura como com Moro e Dallagnol em Curitiba”.
"Estivemos Mais Perto de Uma Ditadura Com Moro e Dallagnol do Que Com Bolsonaro", Diz o Ministro Gilmar
O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes comparou o que chamou de “estrutura ditatorial” criada em Curitiba pela força-tarefa da Lava Jato com os “arroubos” de Jair Bolsonaro e concluiu que “nunca estivemos tão vizinhos” de uma ditadura quanto no momento de funcionamento da Operação comandada por Sergio Moro e Deltan Dallagnol.
“Nós chegamos muito vizinhos de um modelo autoritário de uma República dominada por um juiz e por um procurador”, declarou em entrevista exclusiva à TV 247. “Eu tenho dito, sem exagero, que, com todos esses arroubos de Bolsonaro, na verdade, nós nunca estivemos vizinhos, tão vizinhos de uma ditadura como com Moro e Dallagnol em Curitiba”, completou o ministro ao jornalista Mario Vitor Santos, no programa Forças do Brasil.
Gilmar observou ainda que “por pouco” também “não se estruturou um modelo de corrupção”, mas lembrou: “pouco se fala na tal Fundação Dallagnol”. Em diversos momentos da conversa, ele fez duras críticas ao apoio irrestrito da mídia aos vazamentos da Lava Jato e cobrou que todos os envolvidos - Judiciário e imprensa - façam uma autocrítica sobre o que ocorreu.
O magistrado relatou um episódio em que, numa conversa com Paulo Guedes, disse a ele que a principal contribuição do ministro da Economia ao país - digna de ser inserida no currículo, em sua opinião - foi a de ter “tirado Sergio Moro de Curitiba”, uma vez que a proposta e o convite para que o então juiz fosse ministro da Justiça do governo atual teriam partido de Guedes. Depois, em uma conversa com Bolsonaro, Gilmar relata ter dito ao presidente: “vai ser reconhecida ainda como uma grande contribuição o senhor ter tirado o Moro de Curitiba e tê-lo devolvido para o nada”.
Como já fez anteriormente, Gilmar Mendes voltou a criticar, na entrevista, a lista tríplice da Procuradoria Geral da República, que “deu ensejo a esse personagem, Rodrigo Janot”, alguém que “corrompeu todo um sistema político e um sistema institucional brasileiro”. “E agora queriam voltar com essa lista”, alertou. - (Aqui).
................
- II -
A informação foi revelada pelo próprio Bolsonaro, que passa o feriado no litoral paulista, em diálogo com apoiadores enquanto falava contra o passaporte da vacina contra a Covid-19. “Por que isso?”, protestou
Jair Bolsonaro não conseguiu ver o jogo Santos por não estar vacinado contra a Covid-19. A informação foi revelada por ele a apoiadores no litoral paulista, onde ele passa o feriado.
“Por que cartão, passaporte da vacina? Eu queria ver o jogo do Santos agora me falaram que tem que estar vacinado. Por que isso? Eu tenho mais anticorpos do que quem tomou a vacina”, protestou aos seus eleitores.
O documento está sendo exigido em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro para acesso a eventos de grande porte, como estádios. - (Aqui).
................
Moro cogita pleitear a presidência da República: seria candidatíssimo, e há partidos que o querem, a despeito de suspeito e desmoralizado; Dallagnol, por sua vez, segue caladinho, curtindo confortável impunidade, não obstante as malfeitorias em série praticadas ao longo da Lava Jato.
Quanto ao futebol, informação relevante, mesmo, é a de que o Santos, nosso time, venceu o Grêmio por 1 a zero, saindo da zona da morte,
também conhecida como zona do rebaixamento!
Nenhum comentário:
Postar um comentário