segunda-feira, 25 de maio de 2020

A VIDA PREGRESSA DE MORO: GGN INVESTIGA A TRAJETÓRIA DO EX-JUIZ (COM A AJUDA DE LEITORES)


O Jornal GGN, a pedido de leitores, lança mais uma campanha de financiamento coletivo e pede sua colaboração para revisitar a história de um cidadão acima de quaisquer suspeitas.
A equipe conduzida pelo jornalista Luis Nassif vai investigar e expor a trajetória de Sérgio Moro desde o Banestado, sem os retoques da grande mídia, que lhe conferiram o status de “intocável”.
A proposta é publicar uma série de reportagens especiais no GGN e um vídeo no YouTube para arrematar os principais fatos de forma didática.


(Clique Aqui para saber como apoiar o projeto).
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Aspectos a destacar da (asséptica) entrevista concedida pelo ex-ministro Moro ao Fantástico:

.Não se sabe se algum fonoaudiólogo interveio, o que se percebe é que o timbre de voz e o ritmo melhoraram muito;

.Respostas (e perguntas) bem arquitetadas, a maioria se escorando no 'mal estar' ante à postura do governo Bolsonaro relativamente ao apoio a quem pretende combater a corrupção. Foi impagável a referência à 'falta de empenho na defesa do pacote anticrime', como se não tivesse havido tal empenho e como se comissão da Câmara dos Deputados não tivesse cumprido sua obrigação de observar as diretrizes alinhadas na Constituição da República no que tange aos direitos e garantias dos cidadãos, o que resultou na exclusão de propostas tresloucadas expostas no incensado pacote. (Quanto a isso, houve 'coerência': o ex-juiz e a emissora nunca deram mesmo muita bola à Carta da República);

.Braços cruzados ao longo da reunião, mesmo diante da flagrante prática de crimes ali perpetrados. (O olhar atônito do ex-ministro Teich foi a reação mais eloquente; mas eis que agora o senhor Moro tira de letra a omissão - ou prevaricação);

.Sair da reunião antes de concluído o encontro foi um gesto 'natural', que não interfere no conceito de que o ministro da Justiça é o, digamos, zelador da segurança jurídica, etc., etc.

.(Ficaram 'em aberto' certas 'perguntas singulares' que insistem em pairar no ar, como uma sobre a[s] razão[ões] que compeliu[ram] o então juiz a desprezar 22 anos de magistratura por força do irresistível desejo de combater mais fortemente a corrupção. Afinal, conforme já pontuou este Blog em post anterior, a perspectiva de julgamento iminente, a cargo do CNJ, de 11 reclamações contra o então magistrado poderia ter exercido alguma influência no episódio?).

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