quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

TORQUATO NETO, O CARA QUE NÃO ANDAVA SENDO FELIZ POR AÍ


Por Gregório Macedo.


Acabo de ler a segunda edição do livro "Torquato Neto ou A Carne Seca É Servida", de Kenard Kruel, editora Zodíaco, 2008, 622 páginas, capa de Paulo Moura, apresentação de Durvalino Filho. Trata-se de primeira edição, na prática, visto que a original, publicada em 2001, ocupava tão-somente 44 páginas.

Kenard esmerou-se no garimpo de informações sobre Torquato Pereira de Araújo Neto e o "mundo em volta de Torquato". Em duas palavras: foi buscar.

Nascimento (09 de novembro de 1944), infância, casa, rua, primeiras lições, traquinagens, zelo materno, rigor materno, amor materno. Torquato correspondendo - em casa, na escola, na rua. Indo além: inglês, francês, Machado aos 14, Shakespeare "de presente". Briga "de vera", coisa raríssima. Professora incompetente não ficava impune, mas Torquato foi quem pagou alguns patos. Aos 15, Salvador.

Início de 1960, científico no Colégio Nossa Senhora da Vitória, filmes em geral e artigos de Glauber Rocha em particular. Atividades em torno da União Nacional dos Estudantes: Duda Machado, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Álvaro Guimarães, Orlando Senna, Tom Zé, José Carlos Capinan, Rogério Duarte, Maria Bethânia, Gal Costa, Waly Salomão. Torquato integrado. Gil resume: "Vivíamos num incessante entra-em-beco-sai-em-beco corpoalma adentro de uma cidade mítica, bela e sensual (...)". Em 1961, roteiriza o filme "Barravento", dirigido/finalizado por Glauber Rocha.

Rio de Janeiro, janeiro de 1962: Torquato, residindo no edifício Rajah, praia de Botafogo, dá seguimento ao curso científico, concluindo-o e iniciando o curso de Comunicação (faria até o segundo ano) na Faculdade de Filosofia da Universidade do Brasil. Conhece Paulo Francis e Flávio Rangel. Diz a Caetano: "Desejo tornar-me jornalista, manter uma coluna". Rui Guerra apresenta-o a Edu Lobo - e o poeta escreve "Veleiro", "Lua Cheia" e "Pra Dizer Adeus". Edu sugere a Torquato que se mude para São Paulo.

São Paulo, 1966. Gilberto Gil, solteiro (a mulher em Salvador), converte sua residência na "pensão dos baianos": Geraldo Vandré, Rui Guerra, Capinan, Torquato. Convive com a Poesia Concreta dos teóricos e poetas Augusto e Haroldo de Campos e Décio Pignatari. Muda radicalmente o juízo que formara sobre o Concretismo (Kenard expõe, nas páginas 551 a 561, artigo de Torquato publicado pelo jornal O Dia, de Teresina, em cinco partes, nos dias 2, 7, 20, 23 e 25 de fevereiro de 1964. O artigo "A Arte e a Cultura Popular" aborda a contribuição de Gilberto Freyre quanto à "possibilidade de se formar, ou pelo menos se tentar reformar, a cultura nacional - então capenga e importada em sua quase totalidade -, tomando como base e ponto de partida as tradições, o folclore e a realidade da vida social nordestina". A publicação do "Livro do Nordeste", de Freyre, em 1925, foi "o primeiro passo (...), de onde, semente que foi, brotaram as literaturas brasileiras de José Américo de Almeida, Jorge de Lima, Rachel de Queiroz - e principalmente dos mestres mais geniais e importantes do movimento, José Lins do Rego e Graciliano Ramos". Torquato "dá uma passada" pelo "anarquismo destruidor dos intelectuais paulistas liderados por Oswald e Mário de Andrade" para, na quarta parte do texto,
dar conta de que "Em São Paulo, Décio Pignatari lidera um movimento híbrido, horrível, de poesia concretista. E no Rio, finalmente, Ferreira Gullar, antes concretista, agora redimido, procura um caminho de salvação para a nossa poesia dentro da literatura popular de cordel nordestina").

Em janeiro de 1967, casa-se com a baiana Ana Maria dos Santos e Silva (Thiago, seu filho, nasceria em 1970). Em março, na coluna "Música Brasileira", que há pouco vinha escrevendo no Jornal dos Sports, critica secamente o disco "Eternamente Samba", de Ataulfo Alves ("...terríveis repertório e arranjos..."). Ataulfo respondeu com o samba "Não cole cartaz em mim", acompanhado (não o samba, mas Ataulfo) por um coro de vozes indignadas com a atitude de Torquato.

Estoura o Tropicalismo. Torquato diz que o que importa é a Tropicália: aquele é esgotável, mais dia menos dia se exaure; esta, não: é "de dentro", individual, fênix. E brinca: Tropicalismo é brincadeira: Zé Celso Martinez Correa é o papa, Chacrinha é o gênio, Gilda de Abreu é a musa e Nélson Rodrigues é deus. Torquato brinca, mas havia diagnosticado: o Brasil recalca e se envergonha dos elementos de sua cultura e do seu subdesenvolvimento. Com José Carlos Capinan, faz o roteiro de "Vida, Paixão e Banana do Tropicalismo", para a TV Globo, mas o trabalho é recusado pela empresa patrocinadora, a Rhodia. No entanto, a versão simplificada do roteiro original foi gravada em 23 de agosto de 1968 e exibida em São Paulo para um público de cerca de duas mil pessoas. O que se vê: Caetano lendo um "manifesto" (com as "definições" para Tropicalismo e Tropicália, traçadas por Torquato) calcado no "Manifesto Antropofágico", de Oswald de Andrade, e Ítala Nandi debochadamente tomando a palavra para asseverar: "Tropicalismo é ausência de consciência da tragédia em plena tragédia. É arte sadomasoquista. É o você mesmo. Tropicalismo é o da boca pra fora!" E mais: estrutura/estilo da carta de Pero Vaz de Caminha a el-rey de Portugal, letra do Hino Nacional e da "Canção do Exílio", de Gonçalves Dias, cenários antropofáficos (papagaios, bananas, abacaxis), estética kitsch, Academia Brasileira de Letras, Colégio de Aplicação, banda do Colégio Pedro II, programas de auditório/cantoras do rádio (Marlene, Emilinha, Dalva de Oliveira, Linda e Dircinha Batista, Aracy de Almeida) - e a reafirmação de que os problemas do Brasil são comuns aos povos da América do Sul/Latina (Soy loco por ti!), devendo haver soma de esforços, não distanciamento (mercosul antevisto - se bem que o mercosul não chega a tanto, ainda). O ídolo Vicente Celestino (na música e no cinema, como nos filmes "O Ébrio", 1946, e "Coração Materno", 1951, ambos dirigidos pela mulher dele, Gilda de Abreu, cantora, escritora, atriz e cineasta) foi escalado para integrar o elenco da peça (que acabou, como já dito, por não ser mostrada pela Globo). Mas Vicente teria chegado a ensaiar. Ao tomar conhecimento de que o pão sagrado seria substituído por uma banana, rompeu com a direção e seguiu para o hotel Normandie, onde teria tido um ataque cardíaco, vindo a falecer... (Nota: dados para inserção deste parágrafo foram recolhidos do livro "Torquato Neto, Uma Poética em Estilhaços", de Paulo Andrade, publicado em 2002).

Final de 1968 a final de 1969: contemplado com bolsa de estudo para escrever sobre as influências africanas na música popular brasileira, segue, uma semana antes da decretação do Ato Institucional n° 5, para a Europa e Estados Unidos. O casal é acompanhado por Hélio Oiticica, amigo e confidente de Torquato (Kenard inclui cartas - páginas 587 a 593). Em Londres, conversa com Jimi Hendrix (ouvindo "aquele álbum branco dos Beatles") e concede entrevista à BBC.

Retornando ao Brasil e de "relações cortadas" com o grupo baiano, vem a Teresina e pretende levar pro Rio de Janeiro o compositor Carlos Galvão, o artista gráfico Arnaldo Albuquerque e os músicos Renato Piau e Bugyja Brito. Não logrou êxito. Retorna ao Rio, alia-se a Waly Salomão, Vinícius Cantuária e Luís Moreno - e elegem como nova intérprete a cantora (piauiense) Lena Rios, a Barradinha.

Torquato, porém, não consegue esquecer os baianos, e sua paixão pelo cinema sempre estava a aflorar, estimulada pelos cineastas Júlio Bressane, Rogério Sganzerla, Luís Otávio Pimentel e Ivan Cardoso. O cinema exerce um fascínio terrível sobre o poeta: "As letras dele são, na realidade, roteiros cinematográficos", afirma o jornalista, escritor e filólogo Paulo José Cunha, primo de Torquato. Foram vários os filmes, em Teresina, no Rio e em Salvador, entre 1961 (roteiro de "Barravento") e junho de 1972 ("O faroesteiro da cidade verde ou só matando").

Em janeiro de 1971, vem a Teresina e compõe, com Silizinho, o samba-de-enredo da Brasa-Samba. Apaixonado pelo carnaval, desfila num caminhão lotado, toda a marmanjada vestida de
"meninas boas de famílias más". A avó Sazinha chama-o pelo nome, ao que Torquato: "Mas, como a senhora me reconheceu, vó, se tou todo vestido de mulher"? Ela: "Pelos pés, meu querido, pelos pés. É difícil uma mulher, mesmo da vida, ter um pé 44". Risada geral. Mas a fuzarca durou pouco: "Torquato teve que voltar ao Rio de Janeiro, para o seu inferno astral", conta Paulo José Cunha. (Dona Salomé, no ano seguinte, choraria: "O Rio matou meu filho").

Antes de retornar ao Rio, Torquato concedera entrevista aos editores da página "Comunicação",
do jornal Opinião, de Teresina, Durvalino Filho e Edmar Oliveira. O poeta converteu-se em colaborador da "Comunicação", bem como de seu "sucessor", o jornal Gramma, cuja vida se resumiu a dois números (fevereiro e novembro de 1972, mês em que Torquato morreu).

Além das letras (estão todas no livro) e do cinema, Torquato integrou as equipes de shows musicais marcantes. Com Capinan e Caetano, roteirizou "Pois é", de Maria Bethânia, em 1966; de janeiro a maio de 1967, participou de "Ensaio Geral", na TV Excelsior (o time: Radamés Gnatalli, Tamba Trio, Gil, Caetano, Sérgio Ricardo, Tuca, Sidney Miller, Época de Ouro, Jacob do Bandolim, Ismael Silva, Cyro Monteiro); em julho de 1967, roteirizou, para a TV Record, ao lado de Caetano, o "Frente Única - Noite da Música Popular Brasileira". (Ver nota ao final).

Voltando à escrita, convém dizer que Torquato era um dínamo na produção intelectual: de agosto de 1971 a março de 1972 escreveu a coluna "Geléia Geral" (título inspirado em expressão cunhada por Décio Pignatari), no jornal Última Hora. No conjunto, colaborou com os suplementos "O Sol", do Jornal dos Sports, e "Plug", do Correio da Manhã, e com as revistas "Rolling Stone", "Presença" e "Verbo Encantado" (de todas as publicações citadas, apenas esta não é carioca - é baiana). Registro à parte merece o jornal "Flor do Mal": criado em 1971, editado por Luiz Carlos Maciel (coordenador da seção "Underground", no O Pasquim), "Flor do Mal" nasceu de uma promessa feita por Sérgio Cabral, na prisão, a Luiz Carlos. Abordava arte, cultura e comportamento relacionados a antipsiquiatria, sexualidade, orientalismo, teatro, drogas etc. A Luiz Carlos Maciel juntaram-se Rogério Duarte, Tite de Lemos, Antonio Bivar, Waly Salomão, Capinan. E Torquato Neto. A fotografia que ilustra a capa do primeiro número foi encontrada por Torquato no chão da redação do jornal Última Hora, pisoteada. Mostra uma menina negra, sorrindo - representando a pureza espiritual. A "Flor do Mal" tinha tiragem de 40 mil exemplares, dos quais vendia-se a metade, por aí. Resistiu por cinco números.

Waly Salomão, ao abordar a relação entre Torquato e dona Salomé, equipara a "tirania" de dona Salomé à da mãe de Baudelaire ("flores do mal"). A mãe de Baudelaire interditou-o, cassando-lhe o direito de gerir o patrimônio deixado pelo pai - e que Baudelaire há dois anos vinha dilapidando. Baudelaire, então, submete-se inteiramente à mãe, bajulando-a noite e dia, tentando reaver o poder. O caso de Torquato parece-me bem distinto: amor filial rima com amor materno, sem interesses "escusos"de permeio. A guerra permanente de Torquato era consigo próprio, e só em função de seus rios subterrâneos. Arrisco-me, mas especulo: álcool (e outras drogas) fragilizavam o poeta, e quanto mais tênues suas defesas e mais vulnerável Torquato, mais álcool (e outras drogas) se impunham.

"O músico, pela própria natureza de sua função, pelas oportunidades maiores de aparecer (...) acaba resumindo em si toda a jogada, toda a atenção, e o letrista fica totalmente marginalizado. Com Vinicius aconteceu o contrário (...) mas é uma exceção (...). Waly Salomão (ou Torquato Neto, digo eu), por ser apenas letrista, tem de enfrentar a barra muito mais pesada de fazer seu nome a partir daí. (...) Direito autoral é um circo, e um circo malfeito. É uma máfia, uma loucura. Existem estatutos, leis, mas a verdade é que na hora do tutu a coisa não anda. (...) De direito autoral ninguém vive!" (Jards Macalé - jornal Opinião nº 14, de 05.02.1973).

Roberto Moura, no artigo "Corda Solta" (Kenard publica-o), sustenta que o que matou Torquato foram as injunções (pressão da "máfia" do direito autoral, já que o poeta a atacava com veemência em sua coluna "Geléia Geral", e por isso acabou por perdê-la), o salário de fome ("enquanto Capinan faturava mais de dez milhões antigos como publicitário, Torquato, como jornalista, não atingia dois") e "a falta de compreensão".

Torquato confessava a amigos sentir-se um trapo, um derrotado, um infeliz perpétuo. Internado, já pela enésima vez, no sanatório do Engenho de Dentro, Rio de Janeiro (em Teresina, várias vezes esteve no Meduna, para desintoxicar-se), escreveu: "(...) Incrível, já não preciso mais (...) liquidar meu nome, formar nova reputação como vinha fazendo sistematicamente como parte do processo autodestrutivo em que embarquei - e do qual, certamente, jamais me safarei por completo(...). Tem um livro chamado 'O Hospício é Deus'. Eu queria ler esse livro. Foi escrito, penso, nesse mesmo sanatório. Vou pedir a alguém para me conseguir esse livro". O livro a que Torquato se refere tem o título citado, e foi escrito por Maura Lopes Cançado (que além dele publicou "O sofredor do ver"), escritora que viveu entre a lucidez e a loucura, tendo sido, na década de sessenta, companheira de trabalho, no Jornal do Brasil, de pessoas como Carlos Heitor Cony, Amílcar de Castro, Ferreira Gullar, Reynaldo Jardim, Mário Faustino e José Guilherme Merquior, entre outros. Desde jovem, atordoada pela doença, passava por internações - vivendo, após, momentos de lucidez. "Minha consciência da inutilidade de tudo mata-me. Esta incapacidade de sofrer torna-me árida, vazia - (...) Invento-me a cada instante". Torquato se identificaria com essa última parte?

Torquato: tristeza, melancolia, ironia, sarcasmo. "Antropofagia acompanhada de grande intensidade de autofagia". "Sinal fechado em todas as direções". "Abandonado, frágil e sozinho". "Ocupar espaço x estreitamento". "Sobrevivência dura e magra". "Poe, Rimbaud, Baudelaire, Lautréamont, Antonin Artaud". Porém Paulo Andrade, em "Torquato Neto, uma poética de estilhaços", lembra que Torquato viveu em constante risco, pois "introjetou não apenas os problemas e tensões político-sociais (...) do país (...)", mas "(...) viveu atormentado igualmente pelos próprios fantasmas interiores, revelados em seu modo particular de ver e sentir o mundo". "(...) a pluralidade de temas e de estilos constitui a marca característica da poética de Torquato Neto". Enquanto André Bueno arremata: "Mas nada do velho papo furado do jovem-poeta-que-se-mata em romântica reação contra - oh! - esse mundo com suas leis cruéis".
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O poeta Torquato Neto suicidou-se em 10 de novembro de 1972.
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Vou fazer a louvação, louvação: parabéns, Kenard, por "Torquato Neto Ou A Carne Seca É Servida".
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P.s.: 1. A fortuna crítica de "...A Carne Seca..." traz matérias imperdíveis, além da de Roberto Moura, como "Toda palavra guarda uma cilada", de Paulo José Cunha, "Torquato, o afinador dos tristes", de Joaquim Branco, "Torquato esqueceu as aspas", de Waly Salomão, "O cinema piauiense" (entrevista concedida por Claudete Dias a Djalma Batista, do jornal Diário do Povo, em torno de "Adão e Eva e o paraíso do consumo", filme super-8 estrelado por ela e Torquato), "Tantas Máscaras", de Régis Bonvicino, "E a carne seca foi servida", de Lúcio Emílio do Espírito Santo Júnior, "Os últimos dias de Paupéria", de José Carlos Oliveira (penso tratar-se do autor de "Um novo animal na floresta"), que, para lá de estranhamente, "massacra" o poeta Mário Faustino, e "Os últimos dias de um romântico", de Paulo Leminsky - que tinha um talento "torquatiano" e enfatizava que "Alta era a arte de Torquato, poeta das elipses desconcertantes, dos inesperados curtos-circuitos, mestre da sintaxe descontínua, que caracteriza a modernidade".
P.s. 2. Em 1975, é publicada a revista "Navilouca" (a "stultifera navis" enfim passava pela costa da paisagem brasileira), edição única, que Torquato planejara, reunindo trabalhos de Lígia Clark, Hélio Oiticica, Chacal, Caetano, Augusto e Haroldo de Campos, Décio Pignatari e Torquato Neto.
P.s. 3. A antologia "26 poetas hoje" é lançada em 1976. Organizada por Heloísa Buarque de Hollanda, traz Torquato como poeta maior, no entendimento de críticos como Nelson Ascher.
P.s. 4. Em 1997, é publicada a primeira antologia bilíngue da poesia brasileira, em Los Angeles, editora Sun & Moon Press, de San Francisco: "Nothing the sun could not explain", organizada por Michael Palmer, Régis Bonvicino e Nelson Ascher. Lá estão Torquato, Paulo Leminsky, Ana Cristina César, Waly Salomão e outros. Um dos poemas de Torquato é "Let's play that".
P.s. 5. "Os últimos dias de Paupéria" (1973 e 1982, edições organizadas por Waly Salomão - morto em 2003 - e Ana Maria Duarte), "Torquato Neto, uma poética em estilhaços", de Paulo Andrade, publicado em 2002, "Torquatália" (dois volumes, lançados em 2005, Editora Rocco, organizados por Paulo Roberto Pires) e "Torquato Neto ou a carne seca é servida", de Kenard Kruel, resumem tudo o que foi e é o poeta e parceiro das palavras Torquato Neto.
P.s. 6. Inseri no texto original - e hoje, dia 02.01.09, procedi à exclusão - informação sobre o período de Torquato Neto em Londres, colhida de José Elias de Arêa Leão, que, após publicado o texto, afirmou não ter plena convicção do que houvera informado.
Nota (manhã do dia 02.01.09): Alguns dos temas abordados por Kenard Kruel em "Torquato Neto ou a carne seca é servida" foram por mim acrescidos de detalhes/impressões, embasadas em outras fontes, não espelhando necessariamente, em decorrência, o pensamento do autor do livro.

Um comentário:

Anônimo disse...

Comovido, agradeço, de coração, meu comprade (Dodó Macêdo) do gostar e querer bem (Kenard Kruel).