sábado, 7 de julho de 2018

EMBRAER: DE COMO A CHINA FOI POSTA PARA ESCANTEIO


Por que a Embraer não se ofereceu à China?

Por Paulo Henrique Amorim

A doação dos segredos militares brasileiros a uma empresa que trabalha para o Pentágono - veja na TV Afiada e nas capas daquele jornal que tem sede na Holanda - menosprezou um detalhe que amigo navegante anotou: a anterior e profícua associação da Embraer com a China.

E, agora, como os chineses - que pretendem produzir seus próprios aviões - vão reagir a essa ofensiva da Boeing, em cima da carcaça da Embraer?

Por que a Embraer não se doou à China?
Quem vai ganhar a guerra China vs. EUA, daqui a 20 anos, 30 anos?
O que a China vai fazer com os engenheiros brasileiros da Embraer, que ajudavam a construir o avião sino-brasileiro?
Serão desempregados.
Como serão desempregados os engenheiros brasileiros da Embraer, formados com dinheiro do povo, no ITA - agora devidamente substituídos pelos engenheiros do Pentágono, quer dizer, da Boeing...
E a guerra comercial contra a China, que o Trump passou a mover?
Onde entra a Embraer - de bucha de canhão?
Veja o que se sabe sobre a relação da Embraer com a China:
Entre 2006 e 2016 a Embraer manteve uma joint venture na China, a Harbin Embraer, que fabricava o Legacy 650 (jato executivo) e o ERJ-145 (regional).
Em setembro do ano passado, o CEO da Embraer tratou da possibilidade de voltar à China:
“A Embraer, que passou o último ano lutando contra um escândalo de corrupção e atrasou entregas de jatos privados, olha para um mercado de aviação (China) que poderá ultrapassar o dos EUA na próxima década. No mercado de aeronaves comerciais, a Embraer enfrenta forte competição dos jatos menores da Boeing e Airbus, e também do ARJ21, fabricado pela estatal chinesa Commercial Aircraft Corp of China Ltd.”
"A Embraer montou fábricas na China através de joint venture. Os chineses aprenderam muito com os brasileiros. A aeronáutica na China está atrasada e o país decidiu entrar pesado na área de jatos regionais, com a vantagem de que eles têm um poder de compra tanto do governo quanto das forças armadas chinesas", avaliou Glauco Arbix, professor titular da USP, co-coordenador do Observatório da Inovação do IEA (Instituto de Estudos Avançados) e ex-presidente da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).  

................
Fonte:  -  (Aqui).  

................
 Com a publicação dessas duas postagens (a outra é "O Petróleo e a Estratégia Americana" - aqui), pretende-se  deixar claros os propósitos dos EUA relativamente à América Latina, no contexto da 'guerra comercial' EUA versus China/Rússia. O quintal tem de se submeter ao Destino Manifesto.

Nenhum comentário: